terça-feira, 22 de outubro de 2013

Método do Diafragma

É um método não natural, mecânico, constituído por um disco de borracha ou silicone com um aro flexível, que quando utilizado correctamente, impede o contacto entre o sémen e o colo do útero, impedindo a passagem dos espermatozóides e por sua vez a fecundação. 




Modo de utilização 



Colocação do diafragma
Antes, de proceder à escolha do diafragma, a mulher deverá consultar o seu ginecologista, para que este determine o tamanho adequado e forneça indicações acerca de como utilizar o diafragma. Se  a mulher aumentar relativamente de peso, deverá ser reavaliada,podendo precisar de um outro diafragma.
O diafragma poderá ser colocado pela mulher, até cinco horas antes da relação no interior da vagina.
Após ocorrer a relação e o homem ejacular, a mulher deve esperar entre 6 a 24 horas para retirar o diafragma, que posteriormente deverá ser lavado com sabão neutro, seco e guardado num recipiente próprio. Se forem seguidas estas indicações, um diafragma pode durar até três anos. 

 


Vantagens   

  • Não interfere com o acto sexual;
  • Contribui para que a mulher conheça melhor o seu corpo;
  • Não interfere com o ciclo menstrual;
  • Sem efeitos secundários significativos;
  • Protege o colo do útero contra algumas DST;
  • É reutilizável (pode durar entre 2 a 3 ano);
  • Protege contra a doença inflamatória pélvica e o cancro do colo do útero.


Desvantagens

  • Não pode ser usado por mulheres virgens, com algum problema no colo do útero ou por mulheres sensíveis ao látex;
  • Não protege contra todas as DST;
  • Existe contra-indicações;
  • Não é comercializado em portugal.


 Eficácia


O diafragma tem um nível eficácia de 85%, ou seja em cada cem mulheres por ano que utilizam este método, 15 ficam grávidas.
Para aumentar a eficácia deste método pode ser usado em simultâneo um creme espermicida (irá ser esclarecido num dos blogs ao lado referidos). Este deverá ser aplicado 15 a 20 minutos antes da relação.  


Contra-indicações quando:

  • Existam fístulas, lacerações ou anomalias vaginais;
  • Se verifica a alergia à borracha e sensibilidade a espermicidas;
  • Existe elevado risco de infecção por HIV;
  • É evidente a incapacidade de manusear e utilizar correctamente.


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